Atendendo aos pedidos dos leitores, publico aqui a tabela dos pesos perdidos e uma foto do antes e do depois (atual), ao lado.
Bom, primeiro quero registrar que pra mim, mais difícil do que emagrecer, é tirar foto. Uma das coisas que menos suporto é ser fotografado! Foto minha é tão rara que até pra postar aqui é complicado, pois é difícil encontrar!
E isso é algo estranho, pois, em decorrência da profissão, com certa frequência dou entrevista em rádio, jornais e algumas vezes na televisão. Faço até que tranquilo, mas fotografia é algo que não tem jeito mesmo. É mais do que vergonha, é pavor!
Acho que foi por isso que virei advogado, e não modelo de passarela, concordam? kkkkkkk E, mais difícil do que encontrar uma foto minha, é localizar uma que tenha sido tirada com flash e na qual eu tenha saído com o olho aberto. Isso é raridade, e quem tem uma é porque é um excelente fotógrafo!
Acredito que deva ter vindo ao mundo com algum problema de fábrica também em relação a isso, pois a luz do flash é algo que me cega, e a rapidez do meu reflexo é tamanha que normalmente saio com os olhos fechados e mais caolho do que já sou. Então é por isso que são raras as minhas fotos! Explicado os motivos, espero que me entendam, ok?
Já com relação ao peso perdido, tenho que registrar que está sendo mais rápido do que eu imaginava e, após os 90 dias da operação, não deixei de comer nada do que tive vontade. O único grande detalhe é que tenho seguido todas as orientações médicas e nutricionais e feito academia.
Acho que posso dizer que realmente tinha um problema físico/mental. E com a cirurgia, que eliminou a parte do estômago que produzia o hormônio da fome, acho que esse problema foi curado. É a minha opinião, sem nenhuma base científica, mas tentarei obter as respostas com o dr. Marcelo Salem, que me operou. Aí compartilho com vocês!
Assim, curado desse problema físico (no meu ponto de vista), passei a ser uma pessoa normal, e é natural que tenha momentos de fome, mas uma fome simples, voltada para uma necessidade de sobrevivência, e totalmente oposta à minha fome anterior, que era voltada a destruir tudo o que encontrasse pela frente. É por isso que acho que a grande mudança foi física e mental, no sentido de não ter mais aquela fome descomunal.
Deixando de sentir essa fome, perder peso passou a ser consequência, lógico que auxiliada pela cirurgia. Mas, com a ausência do instinto predador que eu tinha, hoje em dia é totalmente fácil seguir as orientações, muitas delas faladas com propriedade pelo dr. Alfredo Halpern. Ou seja, manter um corpo saudável e não engordar está relacionado a bons hábitos alimentares, comer coisas saudáveis, várias vezes por dia, e fazer exercícios, de tal sorte que o total de calorias ingeridas seja equivalente (ou menor) à quantidade de calorias queimadas.
Hoje em dia, acho que é isso que tem ocorrido comigo. Estou perdendo peso respeitando essa regra simples, mas realmente difícil de seguir, por inúmeros fatores individuais. No meu caso, acho que era alguma doença com esse hormônio que foi arrancado de mim.
Com relação à aparência, acho supercomplicado falar de mim, até porque não sou uma pessoa vaidosa. Meu sonho é um dia morar à beira de um rio, andar de chinelo, bermuda e camiseta, pescar e fazer algumas outras coisas simples. Então posso falar apenas que estou me sentindo otimamente bem, e vocês podem dar a opinião, a foto está aí!
Apenas um detalhe: no dia em que entrei no centro cirúrgico, tinha perdido um tantinho do peso, por isso que na minha tabela o valor inicial é de 120 kg, que foi o meu peso antes de entrar na sala de operação.
Obrigado a todos e em breve, quem sabe, eu apareça no programa pra falar um pouco mais.
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